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Senai desenvolve planta piloto de biodiesel

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai) desenvolveu uma planta piloto de uma fábrica de biodiesel que foi exposta na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. A fábrica, com capacidade para produzir 50 litros de biodiesel por dia, é economicamente viável para produtores de soja, que poderiam fabricar o combustível para uso em máquinas agrícolas. “A nova tecnologia separa o biodiesel da glicerina em apenas 15 minutos, enquanto a tecnologia usada atualmente pelas usinas leva de uma hora e meia a seis horas”, compara o diretor da escola do Senai de Jacareí, Domingos Gonçalves da Costa.

Há um ano, a escola que desenvolve pesquisas de fábricas para produção de biodiesel é parceira do Departamento Nacional do Senai na implantação de unidade piloto de produção de biodiesel, a partir da soja, em Balsas, no Sul do Maranhão. O projeto, de R$ 1,5 milhão, está concorrendo em edital para financiamento de projetos no setor de biodiesel da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Entre outros projetos divulgados pelo Senai, está a Plataforma de Pesquisa, Desenvolvimento e Tecnologia em Agroenergia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que realizará pesquisas de produção de combustíveis como o álcool e biodiesel a partir de diversos vegetais oleaginosos. A Embrapa faz avaliação dos impactos econômicos, sociais e ambientais de cada matéria-prima pesquisada.

O impacto do programa de uso do álcool combustível em veículos no Brasil está em outro painel, exposto pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De acordo com dados do Ministério, a indústria canavieira abrange 50 mil plantadores, 313 usinas, 159 distribuidores e 31.397 postos revendedores, que correspondem a 92% dos postos de revenda do país.

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