Mercado

Seminário destaca desafios e barreiras do comércio agrícola

“O Brasil pode consolidar o maior acordo bilateral da história brasileira dentro das negociações Mercosul e UE”, disse André Nassar, diretor executivo da Ícone, ontem dia 28, em Ribeirão Preto durante o seminário “Oportunidades de negócios e barreiras ao comércio agrícola”.

No evento, os palestrantes discutiram oportunidades e desafios agrícolas nas negociações internacionais e defesa comercial no Brasil.

“A agricultura precisa se enquadrar nas regras da OMC, e buscar eliminar os subsídios agrícolas nas exportações” disse Renato Henz, gerente de Projeto do DEPAC da Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.

A declaração foi dada ao enfatizar as negociações do Brasil na OMC, e as dificuldades que as deixam emperradas.

Domério Nassar, vice-chairman do Comitê de Agronegócios da AMCHAM/SP falou das relações comercias da Alca, União Européia e Mercosul, destacando as diferenças entre as negociações.

Os palestrantes da Demarest & Almeida, falaram sobre instrumentos de defesa comercial para o setor agrícola.

Elisabete Seródio, consultora de comércio exterior da Unica, mostrou o avanço das negociações do açúcar na OMC. “Os produtores de açúcar foram até o governo para comovê-los, fazendo com que eles levem seus argumentos à OMC, para ganharmos a questão dos altos subsídios ao açúcar da UE”, afirmou Elisabete.

No tema “Barreiras técnicas ao comércio agrícola”, os palestrantes abordaram as restrições fitossanitárias do comércio agrícola.

O professor Mauro de Rezende Lopes do IBRE/FGV e o empresário Maurílio Biagi, presidente da CIA Energética do Vale Sapucaí-Cevasa e Conselheiro da Unica, enfatizaram as oportunidades pertinentes para o atual momento do mercado brasileiro. “O agrobusiness tem grandes possibilidades de abrir ainda novos nichos de mercado internacional” lembrou Biagi.

Biagi também destacou os fortes números do setor canavieiro, demonstrando seu potencial de crescimento e explanação.

Banner Revistas Mobile