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Sementes e equipamentos ‘tomam’ o lugar dos derivados da cana

Na pauta de exportações via Ribeirão Preto, o açúcar e o álcool deram lugar a outros produtos agrícolas e também industriais. No topo dos principais itens vendidos ao exterior no ano passado apareceram sementes de forrageiras, estanho e equipamentos usados na odontologia.

O principal baque nas exportações de açúcar e álcool em Ribeirão foi registrado em 2009, com o fechamento da Crystalsev, comercializadora, principalmente, de produtos da Santelisa Vale.

Depois que o grupo foi incorporado pela francesa LDC (Louis Dreyfus Commodities), a Crystalsev deixou de operar. Antes, ela comercializava o açúcar e o etanol das cinco unidades da Santelisa, além de outras empresas.

Embora o açúcar e o álcool tenham deixado de ser exportados via Ribeirão Preto, os produtos continuam sendo os carros-chefes da região.

Na avaliação do representante da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) na região de Ribeirão Preto, Sérgio Prado, a entrada de capital estrangeiro no setor foi importante para manter na ativa e recuperar usinas que estavam em situação crítica.

ELAS POR ELAS

Um dos reflexos disso, no entanto, foi que esse dinheiro de fora, que poderia ter sido usado na instalação de novas usinas, acabou sendo canalizado para as fusões e aquisições de plantas fabris que já existiam.

“Mas não se pode dizer que isso foi negativo. Foi uma questão de opção, que recuperou muitas usinas, manteve empregos e movimentou a economia”, disse Prado.

De acordo com ele, a participação de capital estrangeiro no setor sucroalcooleiro saltou de 6% em 2006 para 25%, em média, no país.

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