Seguro rural dá garantias ao agricultor
A Lei do Seguro Rural acaba de ser sancionada pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Agora, caso o agricultor tenha sua cultura prejudicada por problemas climáticos, ficará assegurado a ele receber a diferença entre a estimativa de sua safra e a colheita efetiva, passando a ter sua renda garantida. Não haverá, assim, mais quebradeira por causa de fenômenos como a falta de chuvas, a ocorrência de geadas, granizos”, diz Manoel Carlos de Azevedo Ortolan, presidente da Canaoeste.
A lei em vigor é uma antiga reivindicação do setor agropecuário brasileiro. Para Ortolan, todos os países de agricultura desenvolvida já tinham esse instrumento de política agrícola. “No Brasil, muito antes de se tornar Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o dr. Roberto Rodrigues já lutava junto à bancada ruralista do Congresso Nacional para a instituição do seguro rural. Ao término do 1º ano do governo Lula a lei é uma realidade”.
Na opinião do presidente da Canaoeste, é preciso que os agricultores entendam bem o alcance desta lei que assegura a produção e não o crédito (como no caso do Proagro) e saibam agradecer e aplaudir o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro Roberto Rodrigues pelo incentivo e o apoio que estão dando aos produtores rurais.
“Diríamos que o agronegócio brasileiro está crescendo hoje num ritmo alucinante face as nossas potencialidades e a crescente demanda mundial por alimentos. O agricultor tem na condução das plantações o exercício de sua profissão”.
Ortolan relembra que muitos agricultores perderam terras, imóveis, enfim, seu patrimônio, por causa de fenômenos climáticos adversos. “Isso foi uma injustiça e falta de sensibilidade ou de conhecimento de governantes anteriores. Essa nova lei é um marco na história da agricultura brasileira”, explica.
Essa lei terá ainda que ser regulamentada, mas já existe um grupo de especialistas, constituído pelo ministério, que há três meses estuda a regulamentação. “Por certo, em 2004 a lei não estará ainda abrangendo todo segmento agrícola. Mas, o que importa é que ela já existe. A aplicação plena da lei é questão de tempo e as lideranças de classe deverão estar ombreadas com as autoridades colaborando para que esse tempo seja o menor possível para proteção dos agricultores”, garante.
Segundo Ortolan, o Presidente, os Senadores, os Deputados e o nosso Ministro estão mostrando respeito ao agricultor, passando confiança e tranqüilidade para produzir. (Fonte: Assessoria Canaoeste)
