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Secretário defende plano para exportação de álcool

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Marcio Fortes de Almeida, afirmou que há necessidade de planejamento das exportações brasileiras de álcool para atender ao mercado mundial. “O Brasil não tem capacidade para suprir a demanda mundial hoje”.

O secretário ressalta que a produção nacional é de 12,5 bilhões de litros de álcool; a capacidade de armazenamento é de 9,45 bilhões de litros; e o consumo interno é de 11 bilhões de litros. “Por isso teríamos apenas 0,8 bilhões para exportação e 0,7 bilhões para utilizar na indústria e em outros aplicativos do álcool. Márcio Fortes de Almeida estima que só o Japão teria uma demanda de 5 bilhões de litros/ano.

Ele enfatiza que para o Brasil produzir o suficiente para atender ao mercado mundial precisaria de no mínimo dois anos – o tempo de uma colheita – e de investimentos da ordem de 7,2 bilhões de dólares (cerca de R$ 21,6 bilhões) nos próximos dois anos para ampliar a capacidade de exportação.

O secretário afirmou que teve uma conversa com um dirigente de uma grande montadora nacional e foi informado de que a empresa teria produzido apenas 210 carros a álcool, somente por encomenda.

Ele destacou ainda que o mercado do açúcar é muito volátil. “De 1995 a 2002, nós dobramos a exportação de açúcar; no entanto, recebemos o mesmo valor, em torno de 2 bilhões de dólares (cerca de R$ 6 bilhões)”.

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