JornalCana

Secretaria habilita 65 engenheiros agrônomos para identificar pragas nas lavouras paulistas

cigarrinha da raiz

Em 2016, o Curso para Habilitação de Responsáveis Técnicos para Emissão de Certificado Fitossanitário de origem/Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFO/CFOC) treinou 65 engenheiros agrônomos. Eles são responsáveis pelo processo de certificação fitossanitária do Estado de São Paulo na identificação diversas pragas nas lavouras.

Organizado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e pelo Instituto Biológico (IB), ambos órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista, o Curso já conta com programação para 2017, quando será ministrada uma formação de CFO para musáceas e citros, com novas normativas específicas.

Além dessas capacitações, o Instituto Biológico desenvolve tecnologias para o controle biológico de pragas e doenças em diversas culturas. “São técnicas alternativas ou complementares ao uso de produtos químicos, colaborando para uma produção de alimentos com qualidade e sustentabilidade, como sempre nos orienta o governador Geraldo Alckmin”, destacou o secretário Arnaldo Jardim.

Em 2017, o Instituto pretende impulsionar a divulgação de técnicas sustentáveis para o controle biológico de pragas e doenças, utilizando agentes microbianos, nematóides entomopatogênicos e seus metabólicos, parasitoides, predadores, trichoderma e técnicas como a solarização, que usa a luz do sol para eliminar pragas.

Conheça o trabalho de controle biológico que já vem sendo feito pelo IB:

  • O controle da cigarrinha da cana-de-açúcar com o fungo Metarhizium anisopliae, que reduz em até 70% a incidência da praga e tem gerado economia para o setor sucroalcooleiro, além de redução do impacto ambiental.
  • A tecnologia do controle da broca-da-bananeira com o fungo Beauveria bassiana, que foi disponibilizada às empresas produtoras de agentes de controle biológico.
  • O controle com a utilização de ácaros predadores, que permite o controle efetivo de pragas agrícolas com uma eficácia acima de 80%, e com um mínimo de inseticidas em culturas de citros, morango, tomate, rosa, crisântemo, gérbera e orquídea.
  • O fungo Trichoderma spp., que promove o crescimento e controla agentes patogênicos em diversas culturas como soja, batata, feijão e tomate e resultou em parcerias com empresas privadas e no primeiro isolado de Trichoderma registrado como bionematicida no Brasil.

Aliada a essas técnicas, a utilização da solarização tem auxiliado a produção de alimentos com qualidade.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram