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Seca e calor prejudicam produção de café e açúcar

O forte calor e a estiagem de janeiro começam a alterar a tendência de preços dos dois produtos agrícolas que devem ser os mais afetados pelo clima adverso: café e açúcar. Além de a temperatura ter batido recordes em várias regiões do país, o mês também foi muito seco.

Segundo o presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari, em algumas regiões canavieiras chove abaixo da média há quatro meses. Em Ribeirão Preto (SP), principal polo de produção da cana, choveu cerca de 25% do esperado em janeiro. E a situação tende a se prolongar. “Nossos modelos indicam que as chuvas também ficarão irregulares em fevereiro”, diz Olívia Nunes, da Somar Meteorologia.

As lavouras de café de São Paulo e Minas Gerais também são afetadas pela seca, que atrapalha o desenvolvimento do grão a ser colhido a partir de maio. De acordo com Marcelo de Padua Felipe, coordenador técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), os frutos, que vão se desenvolver menos, deverão afetar o rendimento da cultura, mas ainda não é possível estimar a extensão das perdas.

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