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São Paulo: Mapa detém aval para investir em biocombustível

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse hoje que o governo está disposto a investir o que for necessário para que o Brasil mantenha a liderança que possui em pesquisa na área de biocombustíveis.Segundo Stephanes a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está montando um orçamento para o Programa Nacional de Pesquisa em Etanol, que irá de 2007 a 2011 e será apresentado até o final de dezembro.”Se for um orçamento consistente, o dinheiro terá que surgir. A própria ministra Dilma (Roussef) já disse que não podemos ser tímidos nesse assunto e que investiremos o que for necessário”, disse o ministro, durante encontro realizado com jornalistas em São Paulo.Sem dar muitos detalhes, o coordenador da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, disse o programa conta com a parceria com empresas privadas e tem como objetivo executar uma agenda que está sendo criada pelos setores públicos e privados.Planejamento O pesquisador disse que a partir de 2010 já será possível ter variedades transgênicas no mercado. Entre 2010 e 2012 o Brasil já terá condições de produzir o etanol celulósico, a partir do bagaço de cana a um custo competitivo.”Acreditamos que em 2012 também conseguiremos ter açúcares diferenciados e em 2015 uma cana diferenciada para energia, com alto teor de biomassa”, disse o pesquisador ao lembrar que em 2017 já existirão cultivares adaptadas às mudanças climáticas.Para o pesquisador, a integração de forças permitirá que haja uma redução no prazo de colocação no mercado de novas variedades de cana. “Hoje levamos de 12 a 13 anos para lançar uma nova variedade e com as parcerias é possível reduzir esse prazo em cerca de cinco anos”, disse Durães.Zoneamento O ministro Stephanes disse o zoneamento agrícola da cana-de-açúcar estará pronto em junho de 2008. Dentro desse projeto, o governo pretende identificar áreas onde é possível o cultivo da cana, áreas onde será proibido e regiões que terão incentivos ao plantio. “Vamos incentivar o plantio de cana em áreas degradadas, por exemplo”, disse o ministro.

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