São Martinho ‘torce’ por chuvas para retomar moagem acima de 20 milhões de toneladas
A companhia sucroenergética São Martinho ‘torce’ por temporada de chuvas no próximo verão para retomar a moagem acima de 20 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Na safra em andamento, a 2016/17, a companhia reduziu em 6,3% a moagem por conta de intempéries climáticas. Na previsão original, seriam processadas 20.553 milhões de toneladas.
Em 09/11, ao divulgar os resultados do segundo trimestre da temporada, a companhia diminuiu a previsão de moagem para 19.266 milhões de toneladas.
A São Martinho controla três usinas no interior paulista (São Martinho, Santa Cruz e Iracemápolis) e é sócia da Petrobras Biocombustível (PBio) na Nova Fronteira, controladora da unidade Boa Vista, em Quirinópolis (GO).
Motivos
Segundo a São Martinho, o seu canavial foi afetado por três geadas de alta intensidade ao longo do mês de julho, em uma área de 39.237 hectares.
A colheita da maior parte dos hectares atingidos estava programada para o final da safra e foi antecipada para evitar a perda da matéria prima, explica a companhia.
As geadas e a antecipação da colheita, alteraram o ciclo natural da cana de açúcar, reduzindo
sua a produtividade (TCH) e sua qualidade (ATR). A avaliação desses impactos foi apurada recentemente, após concluído o processamento de toda cana atingida direta e indiretamente.
A companhia emenda: para a próxima safra, assumindo que as chuvas de verão fiquem dentro da média histórica, a moagem deverá retornar para acima de 20 milhões de toneladas no grupo.