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Santelisa vai analisar sete propostas

O grupo Santelisa Vale, de Sertãozinho (SP), deve analisar até o fim deste mês pelo menos sete propostas para firmar sociedade com um parceiro considerado estratégico para sua recuperação financeira. Com dívidas em torno de R$ 3 bilhões, a companhia faz suas apostas nesta futura sociedade para ganhar fôlego.

Os grupos Bunge, Louis Dreyfus Commodities, Cosan, São Martinho – agora em parceria com a GP investimentos -, a BTG, do empresário André Esteves, e ETH, controlado pelo Odebrecht, estão entre os interessados nesta sociedade. As multinacionais americanas ADM e Cargill e a CNAA (Companhia Nacional de Açúcar e Álcool) também foram apontadas como possíveis parceiros, mas não fizeram as visitas na companhia, apurou o Valor.

Boa parte desses investidores pretendia fechar a sociedade por meio de troca de ações. Mas a operação não poderá ser concluída 100% desta desta maneira, uma vez que o BNDESPar, braço de participações do BNDES e sócio da Santelisa, condicionou um aporte de R$ 500 milhões ao grupo a uma injeção de capital desses possíveis parceiros.

A Santelisa tem pressa. A família Biagi, controladora do grupo, deverá tomar uma decisão até o fim do mês. Este também deverá ser o prazo para que a companhia decida quais os ativos que o grupo poderá se desfazer para dar continuidade aos negócios.

O grupo, um dos maiores do país, vive uma espécie de “concordata branca”, atrasando o pagamento de seus fornecedores. Bradesco, Itaú e Unibanco estão entre seus principais credores. (MS)

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