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Santa Teresa possui sistema eficaz de lavagem a seco

A Companhia Agro Industrial de Goiânia (CAIG) — Usina Santa Teresa, empresa do Grupo João Santos, localizada no município de Goiana, PE, conta com uma eficiente estação de limpeza de cana a seco, que garante eficácia e economia no processo de retirada de palha e areia, bem como detecção de pedras e outras impurezas de maior porte contidas na matéria prima.

Os efeitos nocivos das impurezas na indústria acarretam, entre outros, desgaste de equipamentos, redução da capacidade de moagem, perdas da sacarose no bagaço, na torta e no melaço.

A lavagem de cana a seco elimina os problemas ambientais acusados pela água da lavagem, além de aumentar a capacidade média de moagem em aproximadamente 5% devido à separação da palha. Na estação da CAIG as instalações são simples, eliminando os equipamentos que compõem um sistema de lavagem com água, como tanques de decantação, estações de bombeamento, tubulações, recuperadores de palha, entre outros.

Na Estação da CAIG, a cana sai do tombador para a mesa alimentadora antes de passar pelo nivelador. Em seguida, quatro ventiladores iniciam a limpeza da matéria prima no espargedor. A cana passa então por duas esteiras, onde é feito o “cata pedra”, antes de seguir para outras duas esteiras onde ventiladores finalizam a limpeza a seco.

A manutenção é simples. As três facas do picador são trocadas a cada três dias. Na oportunidade, são realizadas a revisão e limpeza do tombador, das correntes, dos rolos e dos seis ventiladores.

O sistema tem capacidade nominal de 150 toneladas de cana por hora (TCH), com velocidade de alimentação de 4,6 metros por minuto. Os seis ventiladores têm vazão de 510 metros cúbicos por minuto. O acionamento é feito por motor de IV pólos (1750 RPM), com potência de 40CV. A capacidade instalada da estação é de 350 KW (kiloWatts).

O próximo passo planejado pela diretoria da Usina Santa Teresa, para garantir maior eficiência energética, será utilizar a palha retirada pelas estações para alimentação das caldeiras de alta pressão, aumentando assim a capacidade de geração de bioenergia.

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