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Santa Elisa investe R$ 100 mi em nova unidade em Barretos

A Companhia Energética Santa Elisa vai investir R$ 100 milhões na construção de uma nova usina na cidade de Barretos (SP). O grupo, que tem duas unidades na cidade de Sertãozinho (SP), prevê gastos de R$ 60 milhões na área industrial, valor dividido na aquisição de uma área de 20 alqueires e na infra-estrutura, e de outros R$ 40 milhões na área agrícola. Parte do dinheiro deve vir de sócios no empreendimento.

A Santa Elisa já iniciou na cidade o plantio de mudas de cana em um viveiro de 300 alqueires para serem destinadas aos produtores e fornecedores, alguns deles futuros parceiros da nova unidade. A instalação da nova unidade começa no segundo semestre e a expectativa é de que ela inicie a fase de testes já no próximo ano e que, em 2005, inicie sua operação industrial. Serão gerados mil empregos diretos e indiretos. Segundo o prefeito de Barretos, Uebe Rezeck (PMDB), a usina deverá moer inicialmente 2 milhões de toneladas e capacidade para ampliar para 4 milhões de toneladas.

Terá capacidade ainda de produzir 140 mil de toneladas de açúcar e 68 milhões de litros de álcool por safra. “Há ainda a previsão para a produção de energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana”, afirmou Rezeck. Nas duas unidades da Santa Elisa em Sertãozinho, a meta na safra 2003/2004 é moer conjuntamente 6 milhões de toneladas de cana, produzir 250 milhões de litros de álcool e 500 mil toneladas de açúcar. O grupo espera ainda produzir 60 megawatts de energia elétrica na termoelétrica inaugurada no início deste mês.

Primeira usina de Barretos deve reduzir pecuária extensiva

O presidente da SRB, João Sampaio, e o prefeito de Barretos, Uebe Rezeck (PMDB) afirmam que a instalação da unidade da Companhia Energética Santa Elisa no município, a primeira usina sucroalcooleira a se instalar na cidade, deve mudar o perfil da agricultura local, focada principalmente na citricultura e na pecuária extensiva. “O município tem 1.640 quilômetros quadrados de área, é o maior da região, tem área de sobra para a cana e a pastagem tradicional não é mais viável”, afirmou Rezeck. “É uma revolução que vai ocorrer aqui.

Os produtores que têm pecuária extensiva vão migrar para a cana, também em virtude da maior rentabilidade”, afirmou Sampaio. O presidente da SRB disse ainda que o fato de haver na cidade um terminal de cargas da Ferroban irá favorecer a exportação do açúcar e do álcool produzidos na nova usina.

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