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Santa Clotilde obtém bons resultados com manejo integrado de pragas

O Manejo Integrado de Pragas — MIP está fazendo sucesso na Usina Santa Clotilde, de Rio Largo, AL. Os resultados obtidos, no controle da cigarrinha da folha, da raiz e das brocas gigante e pequena, são animadores. “Além de não agredir o meio ambiente, esse sistema apresenta eficiência duradoura e custo mais baixo em relação ao controle químico”, avalia o engenheiro agrônomo João Fernando Sampaio, supervisor técnico da Usina Santa Clotilde Apesar de não descartar o uso de inseticidas, principalmente em áreas com grande infestação, a unidade alagoana adota, em larga escala, o controle biológico e no caso da broca gigante, recorre ao mecânico.

Somente no combate da cigarrinha da folha, a usina consegue um parasitismo de 48% a 70% com o emprego do fungo “Metarhizium anisopliae”. A praga, que invade os canaviais da região há décadas, tem sucumbido à ação poderosa desse inimigo natural. A Santa Clotilde utiliza o fungo há dez anos. A variação do resultado – considerado excelente por João Sampaio – está relacionada à época de aplicação, quantidade de esporos viáveis do fungo, intensidade da infestação e do clima. “Quanto mais chuvoso, menos eficiente é o controle”, observa. A usina adquire a matriz e faz a reprodução em laboratório. A aplicação é feita em solução de arroz com água, que forma uma massa de amido. “Utilizamos de 350 a 400 gramas de fungo peneirado por hectare. O custo é 50% menor em relação ao emprego de inseticidas”, compara

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