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Saldo da balança rural bate recorde em outubro

O agronegócio respondeu por 41,7% das exportações brasileiras e garantiu o superávit de US$ 2,543 bilhões da balança comercial no mês de outubro. O saldo do setor foi ainda melhor, totalizando, no mês, US$ 2,720 bilhões, o que ajudou a cobrir o déficit de outros itens da pauta de exportação.

O balanço divulgado ontem pela Secretaria de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aponta que, de janeiro a outubro, o superávit do setor chegou a US$ 25,524 bilhões, US$ 5,184 bilhões acima do total do País (US$ 20,340 bilhões).

O resultado das exportações do agronegócio em outubro, US$ 3,156 bilhões, representou um crescimento de 12,08% em relação aos US$ 2,815 bilhões obtidos no mesmo período de 2002 e marcou mais um recorde histórico.

Crescimento menor

Em termos percentuais, o crescimento foi menor do que o das importações agropecuárias, que fecharam o mês com a movimentação de US$ 436 milhões, 18,4% acima US$ 368,016 milhões de outubro de 2002. A consolidação aponta, na mesma comparação, um crescimento de 11% do superávit, de US$ 2,447 bilhões para US$ 2,719 bilhões.

A Secretaria de Produção e Comercialização atribuiu o resultado do período às exportações do complexo soja e de carnes.

Mais expressivo

No primeiro item, as remessas, alavancadas pela comercialização de grãos, movimentaram US$ 894,954 milhões, crescimento de 11,7% em relação US$ 801,376 milhões do mesmo período de 2002. Desempenho mais expressivo, em termos percentuais, foi o do segmento de carnes, com incremento de 30,4%, de US$ 294,8 milhões para US$ 384,3 milhões.

O resultado foi impulsionado pelas exportações de carne bovina “in natura” (73%), no qual confirma-se a tendência de recuperação dos preços médios (29,6%).

O avanço das exportações agropecuárias foi sustentado por crescimento das vendas em praticamente todos os continentes ou blocos econômicos. A exceção foi a África, onde os negócios recuaram 18,5%, de US$ 194,192 milhões para US$ 158,346 milhões.

Essa lacuna foi coberta com folga graças ao desempenho das vendas para os países do Mercosul – 51,3%, de US$ 61,3 milhões para US$ 92,7 milhões -; na União Européia (UE) – 25%, de US$ 1 bilhão para US$ 1,261 bilhão -; e para os países do Oriente Médio – 12,5%, de US$ 183,7 milhões para US$ 206,8 milhões.

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