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Saiba como será a safra na Aroeira

A Bionergética Aroeira, localizada em Tupaciguara (MG), já iniciou o ciclo 2015/16, mas para cogerar eletricidade, para aproveitar biomassa disponível. A unidade deve contar com disponíveis 20 mil toneladas de bagaço e consome três toneladas para fazer um megawatt-hora (MWh).

A moagem de cana-de-açúcar o começo da segunda quinzena deste março. Será a quarta safra da Aroeira, somando a primeira, que foi um teste, conforme César Verri Neto, Gerente Administrativo.

Na safra prestes a começar, a Aroeira pretende moer 1,384 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, contra o 1,356 milhão de toneladas do ciclo anterior.

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César Verri Neto: gerente administrativo da Bioenergética Aroeira

Até 2014, a Aroeira operava com 30% de cana própria e arrendada e 70% entregue por fornecedores. Com a aquisição de área de soqueiras, a unidade amplia o perfil e, agora, terá 50% de cana própria e o restante fornecido por parceiros.

O sistema CCT nos parceiros é 100% feito pela Aroeira.

A idade média do canavial é de três anos. A variedade predominante é a 350, dividida com a 7515. Tem parceria com a Ridesa e o IAC e já investe em viveiro grande para identificar qual variedade se adapta melhor à região.

Nascida para produzir etanol hidratado, a unidade hoje também produz anidro. Na safra 15/16, o mix deverá ser 70% de anidro e 30% de hidratado.  No total, 120 milhões de litros.

“A redução do ICMS sobre o hidratado em Minas, de 18% para 14%, é um incentivo para a produção”, diz Verri Neto. Pelas suas contas, o consumo de hidratado deve crescer 1 bilhão de litros no estado de Minas Gerais, onde o biocombustível não tem mercado consumidor alavancado.

O quadro de funcionários diretos é de 732.

 

 

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