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Safra poderá ter um déficit de 70 mi de toneladas

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Falta de matéria-prima e preços altos. Este é o cenário previsto pela Archer Consulting, através de seu diretor Arnaldo Corrêa. Além da redução de 35 milhões de toneladas em relação à expectativa inicial com a qual o mercado estava trabalhando, a consultoria também acredita que haverá falta de mais 35 milhões de toneladas de cana que é aproximadamente, o adicional de cana necessária para atender ao acréscimo da frota de veículos flex no Brasil em 2014, mais o volume de exportação de açúcar adicional (imaginando um crescimento do consumo mundial em torno de 2%) e o crescimento vegetativo do consumo interno. “Esses fatores provocarão um “rombo” total de 70 milhões de toneladas para a próxima safra”, diz.

Segundo o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Corrêa, as chuvas que caíram em São Paulo esta semana e a previsão de mais chuvas nas próximas semanas são insuficientes para compensar a seca, de acordo com alguns analistas do setor. “Como não dá para revogar a lei da oferta e demanda, esse rombo deverá se traduzir na forma de preços altos”, completa.

De acordo com o diretor da Archer, o binômio NY acima de 16 centavos de dólar por libra-peso e dólar rondando 2,40 provocou uma corrida nas fixações dos retardatários, ou daqueles que se depararam com produção adicional de açúcar no final da safra 2013/2014. “O fato é que não houvesse esse aumento substancial de fixações nas últimas semanas, o mercado de açúcar de NY teria subido com mais vigor. Por essas e outras é que o mercado futuro de açúcar em NY encerrou a semana com uma forte alta de 109 pontos no vencimento março/2014, cotado a 16,72 centavos de dólar por libra-peso. Os demais meses que se estendem até outubro de 2016 também fecharam em altas que oscilaram entre 20 e 108 pontos, ou seja, entre 4 e 24 dólar por tonelada”, conclui.

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