Dificilmente a safra apresentará uma moagem acima de 535 milhões de toneladas, o que parece ter virado consenso no setor, inclusive alguns especialistas de mercado começam a apontar números ainda mais baixos até o final da safra. A avaliação é de Arnaldo Corrêa, gestor de riscos da Archer Consulting. “Isso afetará diretamente os preços do etanol e também novas decisões do governo na mistura de etanol anidro na gasolina, com redução dos atuais 25% para 18%. Até porque as refinarias já trabalham com a capacidade máxima e não teriam outra saída a não ser importar combustível”, explica.
De acordo com o gestor, a redução do etanol anidro se, por um lado, pode ser uma solução, mesmo que momentaneamente, por outro lado, pode gerar um problema maior, em médio e longo prazos, pois as usinas iriam se enquadrar para o novo nível de produção, diminuindo a oferta total de etanol.
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