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Safra do Nordeste deverá atingir 52 milhões de toneladas em 2006/07

A safra 2006/07 de cana-de-açúcar na região Nordeste deverá ser até 5% maior, com uma produção estimada em 52 milhões de toneladas. “A evolução da safra vai depender do clima”, afirmou Renato Cunha, presidente do Sindicato das Indústrias de Açúcar e Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE).

A colheita de cana em 2005/06 foi de 49,6 milhões de toneladas, segundo Cunha. A produção de açúcar ficou em 3,823 milhões de toneladas e a oferta de álcool em 1,589 bilhão de litros.

Nos últimos dois anos, a região foi fortemente afetada por uma seca, que reduziu as expectativas de expansão de área e produção do Nordeste.

O Estado de Pernambuco – segundo maior produtor de cana do Nordeste, atrás de Alagoas – deverá colher algo em torno de 15 milhões e 15,5 milhões de toneladas, ante os 13,9 milhões de toneladas em 2005/06.

Cunha afirmou que as usinas de Pernambuco não deverão fazer investimentos significativos para aumentar a área plantada com cana-de-açúcar para a safra 2006/07. “Não estamos participando do bom momento vivido pelo Centro-Sul do país”, disse.

A colheita de cana da região Nordeste deverá ter início entre o final do mês de agosto e início de setembro.

Na quinta-feira, dia 29 de junho, Cunha deverá se reunir amanhã em Brasília, com o diretor de cana e agroenergia do Ministério da Agricultura, Ângelo Bressan, para discutir políticas públicas de incentivo à produção de cana no Estado e região Nordeste. As usinas do Nordeste cobram os recursos para equalização da produção de cana no Nordeste, em torno de R$ 1,1 bilhão, que não são pagos desde 2001. Esses recursos servem para cobrir a diferença dos custos de produção do Nordeste em relação ao Centro-Sul do país. O setor vai pedir as mesmas medidas de socorro adotadas para os produtores de grãos.

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