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Sabarálcool aposta na manutenção preditiva e hibernação

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Para reduzir custos com materiais, mão de obra de funcionários e prestadores de serviço, e ainda, evitar que um determinado equipamento seja aberto desnecessariamente, a Sabarálcool empregou em suas duas unidades uma nova filosofia para realizar a manutenção dos equipamentos no período de entressafra das duas unidades: a manutenção preditiva. Outra inovação foi treinar os colaboradores para realização da manutenção, dispensando a figura da terceirizada em parte das máquinas. 

Segundo a empresa, durante a safra, na área industrial, a usina monitora as condições dos equipamentos, através de análise de vibração, termografia (verificação de pontos de aquecimento indevido em componentes elétricos através de uma câmera termográfica), e também, é realizada a análise do óleo – que aponta possível desgaste de peças, entre outros. “Ao final da safra, temos condições de apontar quais equipamentos necessitam ou não, de manutenção. Os equipamentos que não necessitam de serem abertos ou passar por manutenção, ficam fechados e montados no seu local de operação em estado de hibernação, durante todo o período de entressafra”, explica o gerente industrial da unidade Matriz da Sabarálcool, Nelson Rodrigues da Rocha.

Segundo ele, os equipamentos em estado de hibernação recebem o mínimo de movimentos para evitar a corrosão ou que apresentem outros problemas por estarem parados. “No início da safra eles voltam a funcionar normalmente. O ganho é com a redução de custo e emprego de menor quantidade de mão de obra dos funcionários na manutenção de entressafra”.

Rocha lembrou que a partir desta entressafra, o cenário de um batalhão de pessoas trabalhando em meio a um pátio abarrotado de peças, custo alto de manutenção e substituição desnecessária de peças, acabou. “Com a manutenção preditiva temos inúmeras vantagens e eliminamos o cenário citado”.

Rocha explica que parte dos equipamentos antes terceirizados, está sendo consertado por funcionários da própria empresa. “Eles foram capacitados dentro da nova filosofia. Além da redução de custos e emprego da mão de obra, há qualificação dos profissionais envolvidos na manutenção”, garante. “A redução do custo de manutenção de entressafra gira em torno de 40%”, acredita Rocha.

Na unidade Filial, de acordo com o coordenador de manutenção industrial, Heliel Ferreira da Silva, antes da implantação da nova filosofia de manutenção, os operadores, mecânicos e eletrecistas somente consertavam os equipamentos após a quebra, acarretando horas paradas de equipamentos e em alguns casos até mesmo de toda a planta industrial. 

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