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Rodrigues defende respeito do direito de propriedade na questão da reforma agrária

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, defendeu na última sexta-feira (4/7) a realização de uma reforma agrária dentro da lei e que respeite o direito de propriedade. “A Constituição brasileira estabelece com clareza o direito de propriedade. E, portanto, infere o direito de defesa da propriedade. Então, é preciso que esse direito seja sistematicamente defendido sob ‘o império da lei’.”

Segundo a assessoria de imprensa do ministério, Rodrigues fez essas declarações logo após ter participado, no Palácio do Planalto, da cerimônia comemorativa do Dia Internacional do Cooperativismo.

“A reforma agrária tem que ser feita, porque erros passados, de governos passados nos últimos anos, nas últimas décadas, produziram uma exclusão social no campo, exigindo agora uma compensação. E a reforma agrária é o mecanismo para isso. Para as pessoas que foram excluídas, que têm vocação agrícola, a reforma agrária é uma compensação e deve ser feita. Porém, de acordo com o que diz o Presidente da República: sem violência, sem invasões, dentro do mais estrito espírito da lei.”

O ministro também falou sobre a defesa da propriedade rural. “Considero que todo mundo que tem alguma coisa, algum patrimônio, deve defender o que tem. Quem não defende o que tem, não é digno de pena. E essa defesa tem que ser feita dentro da lei”, afirmou. “A Constituição brasileira garante a propriedade. Então, as posições dos proprietários rurais têm de ser tomadas sob ‘o império da lei’. Da mesma forma, como as ações de quaisquer movimentos, como o próprio MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)”.

O ministro Rodrigues revelou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já pediu aos ministros sugestões para promover a reforma agrária.

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