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Roberto Rodrigues chega ao Ministério da Agricultura disposto a criar uma política de valorização efetiva da produção

Considerado uma das principais lideranças agrícolas do País, Roberto

Rodrigues chega ao Ministério da Agricultura com a missão de fortalecer um setor vital para a saúde econômica nacional. Já dirigiu quase todas as entidades de classe do setor, entre elas, a Sociedade Rural Brasileira, a Organização das Cooperativas do Brasil e a Associação Brasileira de Agribusiness, além de ter representado o setor no antigo Conselho Monetário Nacional (CMN), no Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA), o Conselho Nacional de Comércio Exterior (Concex) e Conselho Empresarial de Competitividade (CEC). É ainda um defensor do setor cuscroálcooleiro pelo potencial na geração de renda e de empregos.

JC – O que é preciso para de fato a agricultura brasileira prosperar em suas potencialidades?

RR – É preciso por em prático três conjuntos de ações: uma política

pública capaz de dar igualdade de competição aos agricultores brasileiros (o que inclui o preço mínimo pra os produtos e a volta das linhas de crédito para o setor), uma negociação internacional junto a OMC e outros fóruns negociadores de políticas de comércio mundial (por meio do Itamaraty), e uma articulação entre as entidades de representação dos produtores no Brasil.

JC – Como o senhor vinha acompanhando a escolha do nome para o Ministério da Agricultura?

RR – Antes mesmo de ser um ministeriável, vinha participando de reuniões com o setor agropecuário com o intuito de elaborar sugestões de planos para o setor para submetê-lo ao presidente eleito. Na minha opinião, o setor deve se fortalecer e definir internamente qual o rumo que o País deve adotar no setor rural e submeter as propostas ao presidente eleito.

JC – Como produtor de cana, que tipo de tratamento vai receber o setor

sucroalcooleiro pelo novo governo?

RR – É uma energia limpa que precisa ser incentivada em suas potencialidades, uma matriz energética com tecnologia nacional e amplo domínio das suas capacidades, sem contar a geração de renda e empregos que gira em torno de si. Como todo agronegócio, não podemos fechar os olhos para o mercado internacional.

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