Avaliações preliminares da Organização Internacional do Açúcar (ISO, na sigla em inglês) sobre a segunda revisão da estimativa de oferta e demanda global da commodity para o ciclo 2014/15 não mostram significantes mudanças nas projeções de superávit em relação à primeira estimativa, segundo afirmou hoje a entidade em relatório.
Em sua primeira projeção, divulgada em novembro, a ISO estimou uma sobra de 470 mil toneladas de açúcar na temporada, diante de uma produção de 182,90 milhões e um consumo de 182,42 milhões de toneladas.
“A situação de oferta e demanda durante a atual safra continua ainda sendo caracterizada pelo equilíbrio”, afirmou a entidade em relatório.
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A ISO planeja divulgar sua segunda revisão para a oferta e demanda mundial de açúcar para 2014/15 (safra que termina em setembro deste ano) na segunda metade de fevereiro.
No relatório divulgado, a ISO avaliou que o mercado da commodity começou o ano de 2015 de forma positiva com os preços à vista em 22 de janeiro atingindo a quinta semana de alta.
O suporte veio principalmente de compras baseadas em fatores macroeconômicos, uma vez que os fundamentos para o açúcar continuam baixistas.
No entanto, no fim do mês, o mercado sofreu uma considerável correção para baixo. No caso do açúcar bruto, o índice ISA para os preços da commodity avançaram de 14,55 centavos de dólar por libra-peso no início do mês para 16,15 centavos, mas recuaram para 15,05 centavos em 30 de janeiro.
Como resultado, a média mensal permaneceu em janeiro praticamente a mesma em relação a dezembro, 15,34 centavos e 15,33 centavos por libra-peso, respectivamente.
Pode ser observado que o tom fraco do mercado prevaleceu, a despeito do fato de os fundos de hedge terem fortemente reduzido suas apostas baixistas nos futuros de açúcar e nas opções de futuros do contrato n. 11.
Na semana encerrada em 27 de janeiro, os fundos reduziram suas posições líquidas de venda para 6,693 lotes, o mais baixo nível de julho de 2014.
