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Renovação dos canaviais pode atrapalhar oferta de matéria prima em 2011

O percentual de renovação dos canaviais reduziu bastante por falta de recursos financeiros dos últimos dois a três anos. Por isso, Oswaldo Alonso, assessor técnico da Canaoeste, alerta que se em 2011, houver grande renovação de canavial, não haverá cana para a produção de açúcar e etanol suficientes para atender o mínimo do mercado.

“Haverá redução da quantidade ofertada de matéria prima se houver grande renovação. Desde setembro, a Canaoeste vem alertando para que se o produtor tiver um bom canavial, sem falhas, sem problemas de competição de ervas daninhas, sem problemas fitossanitários, mesmo que a produtividade não seja alta, que segure a renovação e cuide bem desse canavial”, lembra.

Ele reforça a importância de renovar na safra seguinte porque essa cana vai valer muito esse ano. “A renovação desde preparo de solo até os primeiros tratos culturais, custa cerca de R$ 4,5 mil por ha. Não tirem um canavial em um ano com demanda certa e preço remunerador. Na região de Ribeirão Preto, plantem cana de ano e meio, porque aqui é impróprio para plantio de cana de ano. Além disso, a cana de ano e meio produz no mínimo 30% a mais que a cana de ano, de 80 ton/ha para até 110 ton por ha”, sugere Alonso.

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