Os cenários e as oportunidades para a indústria de base do mercado de bioenergia, após o primeiro ano do RenovaBio, serão debatidos no webinar “O RenovaBio como impulsionador da indústria de base do mercado de bioenergia”.
O evento, que inaugura a programação de webinars da FENASUCRO & AGROCANA TRENDS em 2021 e conta com o apoio da General Chains, acontece na quinta-feira (25/03), a partir das 16h, com inscrição gratuita.
O encontro reunirá como debatedores Jacyr Costa Filho, membro do Comitê Executivo do Grupo Tereos e presidente do Cosag (Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp); Mauro Arnaud de Queiros Mattoso, chefe do departamento do Complexo Agroalimentar e de Biocombustíveis do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); Luís Carlos Bróglio, diretor técnico comercial da General Chains; e Luís Carlos Jorge, presidente do CEISE Br, além de Evandro Gussi, diretor-presidente da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que atuará como moderador do debate.
De acordo com Paulo Montabone, o primeiro ano do RenovaBio confirmou seu potencial como impulsionador de toda cadeia produtiva de bioenergia. Isto porque, segundo dados da B3, mesmo na pandemia, este segmento alcançou a meta de mais de 15 milhões de toneladas de carbono compensadas em 2020, gerando créditos que movimentaram cerca de R﹩ 700 milhões em títulos negociáveis na Bolsa de Valores, por meio das 209 usinas sucroenergéticas já cadastradas no programa.
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“Este webinar é voltado para toda a indústria de base e focado nas oportunidades que o RenovaBio pode gerar para os demais elos da cadeia. Vamos inaugurar a programação de webinars da FENASUCRO & AGROCANA TRENDS em 2021 com chave de ouro e em parceria com a General Chains”, afirma Montabone. “Esta programação contará com mais 5 webinars ao longo do ano e estará focada nas pautas de interesse das áreas de produção da bioenergia: Agrícola, Indústria, Transporte e Logística e Energia”, explica ainda o executivo.
Perspectivas e oportunidades
As amplas oportunidades do momento para o setor serão abordadas no evento on-line, incluindo as políticas de descarbonização da matriz de transportes e as expectativas de aumento da produção de etanol, que estão estimulando o cenário de investimentos para a construção de novas plantas no Brasil e no exterior. Para Mauro Mattoso, existem diversas oportunidades com linhas de financiamento para os novos investimentos.
“O BNDES tem como diretriz reforçar as políticas públicas executadas pelo Estado Brasileiro, como o RenovaBio. Assim, o Programa BNDES RenovaBio, por exemplo, oferece linhas de financiamento para a potencialização dos novos investimentos e difusão de novas tecnologias”, afirma o chefe do departamento do Complexo Agroalimentar e de Biocombustíveis do BNDES.
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O diretor técnico comercial da General Chains, Luís Carlos Bróglio, aponta que o RenovaBio representa uma grande oportunidade para o setor de produção de equipamentos. “O programa possui um grande potencial para alavancar os negócios das empresas que atuam como fornecedoras de equipamentos”, diz.
Já de acordo com Evandro Gussi, presidente da UNICA, o cenário da pandemia reforçou a necessidade de novas fontes de energia e amplia as oportunidades de desenvolvimento econômico e tecnológico de toda cadeia produtiva.
“A pandemia de COVID-19 reforçou a urgência de descarbonizar as fontes de energia. Felizmente, o Brasil não só está adiantado em relação a outros países nessa agenda como lançou o maior programa de descarbonização via bicombustíveis do mundo. Temos atualmente 85% da produção de etanol certificada, com a pegada de carbono mensurada no ciclo de vida. O RenovaBio e os ambiciosos compromissos da sociedade com a descarbonização inauguram um novo capítulo na história da produção de bioenergia no país, ampliando oportunidades, desenvolvimento econômico e tecnologias disruptivas”, afirma Gussi.
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A importância do debate sobre o tema também é apontada pelo presidente do CEISE Br, Luís Carlos Jorge, que ressalta que o RenovaBio possui importância estratégica, principalmente, para o desenvolvimento de novas tecnologias visando melhores performances de produção de biocombustíveis.
“Trata-se de um programa que fomenta a produção de energia renovável e limpa. Assim, as indústrias que compõem a cadeia produtiva dos biocombustíveis devem ser valorizadas em relação ao uso dos recursos apurados com as vendas de CBIO e o uso de um percentual específico para investimentos em máquinas e equipamentos que contribuam para melhorar a eficiência ou aumento da produção dos biocombustíveis. Isso irá garantir o incremento na atividade industrial”, afirma Jorge.
A perspectiva também é compartilhada por Jacyr Costa Filho, membro do Comitê Executivo do Grupo Tereos e presidente do Cosag (Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp), que diz acreditar que o cenário também apresenta diversas oportunidades para os produtores e para o setor sucroenergético.
Os interessados em participar do webinar, que será transmitido por meio da plataforma Zoom, devem fazer a inscrição com antecedência por meio do link: https://bit.ly/3teJOgp