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Relatório do USDA não altera preços

As cotações da soja registraram forte queda ontem na bolsa de Chicago, mas, segundo analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, a retração não foi influenciada pela divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), mas sim por um vigoroso movimento vendas especulativas.

Os contratos com vencimento em maio – que sinalizam preços para a comercialização da safra brasileira e sul-americana – encerraram a quarta-feira negociados a US$ 9,2350 por bushel, uma retração de 23,50 centavos de dólar em relação à véspera.

Entre os ajustes promovidos pelo USDA ontem, o que mais chamou a atenção foi mesmo o para a produção brasileira. “O relatório deixa espaço para novas reduções [das estimativas] no futuro”, afirmou. Ele acredita que o órgão, nos próximos meses, continuará “digerindo” as informações sobre a quebra de safra no Brasil. Galvão também vê espaço para novas reduções na Argentina, onde o USDA manteve a estimativa de produção de 36,5 milhões de toneladas. A previsão inicial do mercado para o país vizinho era de 39 milhões de toneladas. Atualmente, já se fala em 35 milhões de toneladas.

O USDA também não serviu para direcionar o mercado de milho, também conforme analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires. No fim, houve uma queda moderada, influenciada por movimentos técnicos. Os contratos com vencimento em maio fecharam a US$ 2,9825 por bushel, em baixa de 3,25 centavos de dólar. Julho perdeu 3,25 por bushel e encerrou o dia negociado a US$ 3,02. (FL e AAR)

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