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Reforma açucareira da UE vai beneficiar países da África

O Sudão e Moçambique deverão ser beneficiados pelas reformas do setor açucareiro adotadas pela União Europeia (UE), uma vez que esses países poderão elevar a produção e reduzir os custos, enquanto os produtores menores das nações do Caribe serão privados dessa oportunidade, segundo informações da Organização Internacional do Açúcar (OIA) às agências internacionais.

A Romênia e a Bulgária foram autorizadas a manter as importações baratas do Brasil, de acordo com os termos de uma isenção obtida por esses países por ocasião de sua filiação à UE.

O Sudão e outros países com status conhecido como preferencial estão autorizados a enviar açúcar para a União Europeia (UE) com isenção de tarifas a partir de 1º de outubro. Como parte dessa reforma, a UE reduzirá o preço de referência, empregado como base para as negociações entre vendedores e compradores, do açúcar importado desses parceiros, disse o economista-chefe da OIA.

Moçambique está atraindo interesse da parte de investidores brasileiros porque fala-se português no país, segundo o economista da OIA. A Tanzânia e o Zimbábue também deverão ser beneficiados pelas reformas, mas os produtores da região têm de superar problemas como a incerteza sobre os direitos à propriedade da terra e o acesso ao financiamento.

Os produtores de alto custo, como Belize e países caribenhos com escala restrita para expansão, vão sair perdendo, disse o economista da OIA.

A produção de açúcar dos países exportadores preferenciais vai subir para 9,5 milhões de toneladas até 2015, em relação aos 7 milhões de toneladas gerados em 2008/09, o que elevará o volume de açúcar disponível para exportação para 3,5 milhões de toneladas, em relação ao 1,9 milhão de toneladas exportado em 2007/08.

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