É preciso redobrar os esforços para se diminuir a ação de inibidores durante os processos de hidrólise e fermentação de açúcares da biomassa. O alerta foi dado pelos participantes do Workshop on Second Generation Bioethanol 2014, promovido pelo Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE).
Segundo o CTBE, há um amadurecimento da comunidade de pesquisa ligada à conversão de biomassa em combustíveis e outros produtos.
Tal evolução científica ocorre em áreas como a produção de enzimas para a degradação do bagaço de cana-de-açúcar e outras matérias-primas.
Há alguns anos, conforme a instituição, boa parcela dos estudos científicos nessa temática se restringiam à identificação e testes com enzimas capazes de converter apenas a celulose da biomassa em açúcares que pudessem ser posteriormente transformados em etanol.
Haviam poucos trabalhos sobre outros tipos de enzimas e o nível de sucesso das iniciativas era medido, basicamente, pelo rendimento de açúcar no processo de hidrólise.