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Redução das queimadas faz Ribeirão Preto ser bom exemplo

Ribeirão Preto saiu do nível saturado de poluição, acima de 160 microgramas por metro cúbico de 2009, para abaixo de 144 em 2010. O gerente regional da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Marco Antonio Artuzo, aponta a condição meteorológica mais favorável à dispersão de poluentes e o fim, ou pelo menos a redução, de queimadas de cana-de-açúcar na área urbana.

“Não são aspectos matematicamente comprovados, mas podem ter ajudado”, diz Artuzo. Ele detalha que o ozônio se forma pela reação de óxidos de nitrogênio com gases voláteis, acelerados pela luz solar. Diante disso, o fim das queimadas pode ser um dos fatores de redução de óxidos de nitrogênio.

Usinas e inspeção veicular. O gerente enfatiza que a própria Cetesb tem obrigado as usinas sucroalcooleiras a instalar equipamentos de alta eficiência nas caldeiras que processam os bagaços de cana. “Isso tem se acentuado desde 2004.”

Artuzo também cita que a Cetesb tem fiscalizado as emissões de gases veiculares nos perímetros urbanos e ressalta que várias prefeituras (Ribeirão Preto, Sertãozinho, Altinópolis e Santa Rosa de Viterbo, entre outras) também estão contribuindo para a melhoria da qualidade do ar, com o controle das próprias frotas de veículos e recuperação de áreas de preservação permanente e reflorestamentos. “Isso tudo vai criando uma condição de melhoria da qualidade do ar na região”, afirma Artuzo.

A Cetesb tem uma estação medidora de qualidade do ar instalada no bairro Ipiranga, em Ribeirão Preto, com raio de alcance de 30 quilômetros. A estação funciona de forma intercalada desde 2004 e de forma efetiva e ininterrupta desde 2009, com equipamentos mais sofisticados. A medição é de hora em hora e acessível pela internet.

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