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Recursos de tecnologia de automação e de informação podem inovar a gestão das usinas

Entendendo que todos os dados de uma planta do setor sucroenergético podem ser digitalizadas, é possível usar os recursos da TA e TI para principalmente inovar em gestão. Essa é a opinião de Márcio Venturelli, gerente de Novos Negócios e Tecnologia da Fertron.

Segundo ele, os dados passam por rotas administrativas de áreas de manutenção, utilizando-se de gestão de ativos, áreas de laboratórios, através da comunicação direta com os controladores de planta, utilizando-se de gestão produtiva com indicadores de desempenho e produtividade em tempo real, somando-se a isso, o uso de portabilidades através de smartphones recebendo dados em tempo real de todo o complexo industrial, além de ambiente colaborativo.

“Toda planta produtiva no setor sucroenergético tem seu grau de informação, a grande questão hoje é o tempo, pois cada vez mais temos que produzir com menos, com esse alinhamento, que é lugar comum nos meios de alta produtividade. Ficam então a necessidade de catalisar elementos para realmente medir todo o processo, em seu tempo, de forma a permitir a medição de toda a sua performance, podendo encontrar todos os gargalos de forma a obter a melhor produtividade a qual a planta foi projetada”.

Para o especialista, o setor já está entendendo a necessidade do tema de diversas formas, pois há diversos movimentos a esse respeito, desde ações tímidas como a conexão de planilhas eletrônica aos controladores de campo, até grupos que têm banco de dados de todas as variáveis centralizadas. “Porém como toda necessidade que se transforma em comum para diversas plantas do mesmo setor, é importante conhecer as tecnologias atuais para implantar tais sistemas, pois estes investimentos em convergência nada mais são do que a própria evolução da TA e TI, pois uma vez sendo efetuado de forma incorreta haverá uma perda de investimento e energia, não demonstrando dados reais. Com isso os gestores não poderão otimizar mais ainda estas plantas, que hoje caminham para uma amadurecimento produtivo, porém não podemos nos esquecer que a própria inovação do setor já cobra ferramentas para permitir novas fronteiras, tais como etanol de segunda geração, queima de palha, entre outros”, finaliza.

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