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Reconhecimento facial chega às usinas

Ferramenta traz ganhos expressivos no tempo de processamento de dados

As empresas avançam cada vez mais na sua transformação digital para alcançarem patamares da indústria 4.0. Esse movimento também vem sendo intensificado no setor sucroenergético, com o uso de ferramentas tecnológicas como forma de aumentar a eficiência e segurança de seus processos.

Neste contexto, o DT FACEUM passou a ser uma solução para as usinas de cana no Brasil, como é o caso da Usina São Domingos. A companhia, localizada em Catanduva (SP), resolveu implantar o modelo de reconhecimento facial na marcação de ponto e iniciou parceria com a Dimastec no final de 2019. “Desde então, estamos dando maturidade ao produto, gerando melhorias e incorporando às novas necessidades”, disse Sérgio de Mira Machado, coordenador de Recursos Humanos da usina.

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De acordo com ele, a ferramenta vem representando muitas vantagens à companhia, com ganhos expressivos no tempo de processamento das marcações de ponto, identificação de quantas pessoas estão trabalhando e o local de trabalho, fatos que contribuíram para diminuir o tempo de fechamento de ponto para integração com a folha.

“Hoje, processamos nossos registros de ponto de 01 a 30 de cada mês e pagamos no 5º dia útil. Com o sistema diminuímos erros de identificação de colaboradores e inconsistência por não conseguir registrar seu ponto. Além disso, a ferramenta trouxe segurança jurídica na relação de trabalho, onde nosso judiciário reconhece como válida todo registro de ponto feito pelo reconhecimento facial”, comentou.

O DT FACEUM também representou uma grande redução de custo para a São Domingos. Antes da implantação da ferramenta, a usina possuía 33 Registradores Eletrônico de Ponto (Rep’s) físicos e precisaria fazer grandes investimentos para a troca desses equipamentos visando atender à Portaria 1510, do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece diversas diretrizes para que o controle de ponto seja realizado nas organizações, entre eles, a medida envolve a obrigatoriedade de aquisição de tecnologia.

A redução de custo também pode ser exemplificada a partir da implantação do DT FACEUM. Para a migração do sistema, concluída com sucesso em dezembro de 2020, foi demandado 23 celulares que possuem uma diversidade de utilização, como ferramenta para apontamento das atividades executadas no campo. O ganho de tempo no processamento das informações, que passaram a ser em tempo real, também faz parte dessa conta.

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“A Usina São Domingos está em busca de soluções que nos dê condições de maximização e otimização de nossos recursos, sempre aportado nas tecnologias da Informação. E foi nesse sentido, que ter sido a usina pioneira a ingressar no reconhecimento facial para registro de ponto, nos abriu grandes horizontes, nos direcionando a novas soluções tecnológicas adequadas ao nosso negócio”, ressaltou Machado.

Segundo Ariel Souza, gerente de TI da usina, a solução da Dimastec proporcionou um incremento da exatidão de reconhecimento, proporcionando 100% de exatidão da identificação dos colaboradores de forma rápida e online. “A tecnologia nos permitiu trabalhar com ponto eletrônico de forma online, mas não só isso. Como é uma tecnologia evolutiva, passou a ser uma solução de reconhecimento facial para todos os trabalhos e processos da usina que envolvam identificação de pessoas”, afirmou.

O gerente informou que o aplicativo será usado no processo de entrega de equipamentos de proteção e segurança (EPI), como também, em atividades no campo. “Vamos fazer a integração do nosso computador de bordo da Axiagro visando proporcionar saltos de qualidade, produtividade e sustentabilidade na área agrícola da usina.”, concluiu.

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Nardini Agroindustrial também aposta na solução

A Nardini Agroindustrial também está em vias de ter o sistema funcionando. “Estamos na fase final de testes, e os cronogramas estão sendo cumpridos à risca. A nossa meta é realizar o go live neste mês”, explicou Carlos Henrique Benicio, gerente de Gente & Gestão. Inicialmente, a ferramenta será utilizada nas áreas agrícola e automotiva, que abrangem aproximadamente 1.700 colaboradores que atuam fora das dependências da empresa.

“Escolhemos o DTFACEUM pela alta tecnologia aplicada no sistema, que irá nos proporcionar ganhos de performance, como agilidade no reconhecimento de ponto; informações online sobre os registros e business intelligence contendo as informações coletadas; qualidade das marcações e principalmente custo, pois estávamos diante da necessidade de aquisição de novos equipamentos para registro de ponto, o que teríamos um custo enorme, de aproximadamente R$ 190 mil”, explicou.

Junto a isso, a área agrícola da usina necessitava substituir os tablets utilizados para apontamento das atividades agrícolas, assim, a empresa enxergou a oportunidade de usar os equipamentos também para realizar o registro do ponto, gerando uma economia gigantesca.

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De acordo com Benício, as funcionalidades disponibilizadas pelo DTFACEUM, que nenhum outro software da concorrência oferece, como a entrega de EPI´s, registro de presença de treinamento e demais funcionalidade que utilizam o reconhecimento facial, traz vantagens para usina. “É algo realmente inovador, que nos trará uma diminuição na burocracia, já que iremos diminuir a utilização de papel e ganho na segurança das informações”, esclarece.

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