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Reajustes no preço do diesel serão quinzenais, afirma presidente da Petrobras

O último deles, de quase 5%, vale desde quarta-feira (17/04)

Unidade de hidrotratamento de diesel U-262 da Refinaria Henrique Lage (Revap) (Foto: Ehder de Souza/Petrobras)

A periodicidade dos reajustes no preço do diesel será de 15 dias. A afirmação é do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em entrevista à Agência Brasil no fim da tarde de quarta-feira (17/04).

Segundo ele, os reajustes no preço do diesel, para cima ou para baixo, ocorrerão em média a cada quinzena.

E quando foi oficializado o último reajuste?

O último reajuste do preço do diesel foi oficializado nesta quarta-feira (17/04).

De quanto é o reajuste?

Não serão aplicados os 5,7% anunciados na quinta-feira da semana passada, e que foram motivo de controvérsia, com investida do presidente da República, Jair Bolsonaro, contra o reajuste.

O reajuste oficializado em 17/04 será de R$ 0,10 por litro de diesel nas refinarias. Esse reajuste corresponde a minima de 4,518% e a máxima de 5,147%.

O novo valor do diesel aos consumidores, no entanto, dependerá das margens e dos encargos com impostos.

Sem reajustes diários

Na entrevista para a Agência Brasil, Castello Branco disse que a periodicidade dos reajustes nos preços do diesel, para cima ou para baixo, em média a cada 15 dias, não será alterada.

“A periodicidade está mantida. Por exemplo, agora nós levamos 24 dias do último reajuste. Nós não vamos fazer reajustes diários, eu sou contrário a essa política”, afirma.

Variação

Segundo ele, a política de preços da estatal acompanhará a variação do combustível no mercado internacional, mas a periodicidade dos reajustes não será imediata.

O presidente da estatal disse que o maior interessado em que a Petrobras tenha bons resultados é a própria sociedade brasileira, permitindo que o governo tenha recursos para investir nas áreas sociais.

“Eu sou representante dos interesses dos acionistas. E quem é o maior acionista? É a sociedade brasileira. Qual a minha obrigação? Produzir e gerar valor para a sociedade brasileira. Gerando valor, vai proporcionar ao governo brasileiro recursos para fazer investimentos na área social, para investir em saúde, educação, segurança pública. É este o meu interesse. Eu não vou privilegiar um grupo ou outro, preparando um subsídio para um, preparando um subsídio para outro. Porque aí é que acontecem os problemas. Lembrem-se de 2011 a 2014. Resultou em perda de US$ 40 bilhões, que impactou em todos nós brasileiros e na falência de mais de uma centena de usinas de etanol.”

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