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Raízen tem lucro líquido de R$ 501 milhões no 1T22

Resultado é suportado pela melhor performance em renováveis e açúcar e retomada da demanda por combustíveis

A Raízen divulgou seus resultados referentes ao 1T22, (abril, maio e junho de 2021) na noite desta quinta-feira (12) e informou que o EBITDA consolidado ajustado no período totalizou R$ 1,8 bilhão e o lucro líquido ajustado foi de R$ 501 milhões no trimestre, ante um prejuízo líquido ajustado de R$ 482 milhões, reflexo da melhor performance operacional e financeira dos negócios.

De acordo com a companhia, o início do período de moagem da safra 2021/22 foi impactado pelo clima mais seco dos últimos 90 anos, afetando a produtividade dos canaviais no país. Os impactos na produção da Raízen (-3% em ATR/ha) foram atenuados, resultado dos investimentos e foco no aumento contínuo da produtividade agrícola e ganhos de eficiência.

Desta forma, combinado ao atraso para a entrada da safra, o processamento de cana atingiu 20,5 milhões de toneladas (-6%) no período. A produção de açúcar equivalente totalizou 2,6 milhões de toneladas (-5%), com a compensação parcial pelo melhor ATR do período. O mix de produção foi de 50% para açúcar (versus 54% no 1T21).

A companhia afirmou que mais que dobrou o volume vendido de açúcar no trimestre, reflexo da estratégia comercial da safra 2021/22, com aumento expressivo das vendas de produto próprio e terceiros. O preço médio de açúcar atingiu R$ 1.822/ton (+24%), capturando os melhores preços no mercado. Assim, a receita líquida totalizou R$ 3,0 bilhões no trimestre, alavancada pelo volume comercializado e preços médios superiores.

Assim, o EBITDA ajustado de açúcar do trimestre atingiu R$ 289 milhões. O volume próprio expandiu (+83%), alinhado aos melhores preços de açúcar (+24%).

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No caso dos renováveis, o EBITDA ajustado alcançou R$ 480 milhões no 1T22, mais de duas vezes superior ao mesmo período do ano passado. O aumento do resultado é explicado majoritariamente pela maior contribuição do etanol, em função do crescimento no volume vendido de produto próprio (+21%) com preços médios de venda superiores (+54%). Segundo a empresa, por esta razão, a receita líquida de etanol alcançou R$ 2,4 bilhões (+24% versus 1T21).

Além disso, o aumento dos preços de energia própria vendida também contribuiu para o melhor resultado no trimestre e a receita líquida de energia elétrica do trimestre atingiu R$ 323 milhões (-26%) frente ao 1T21.

O CAPEX do trimestre somou R$ 628 milhões (+7%), aumento em razão do maior dispêndio em manutenção de entressafra, devido à dinâmica de dias de safra. O custo caixa unitário (ex-CONSECANA) do 1T22 ficou em linha ao mesmo período da safra anterior (+1%), afetado principalmente pelo efeito de diluição em razão da menor moagem e pela inflação do período.

Já a dívida líquida ajustada no trimestre totalizou R$ 16,2 bilhões, R$ 2,1 bilhões acima do saldo no 4T21. “O Grupo possui posição de caixa e equivalentes de R$ 5,2 bilhões no trimestre, além da disponibilidade de US$ 1 bilhão em linha de crédito rotativa, sendo US$ 700 milhões com suas acionistas e US$ 300 milhões com sindicato de bancos”, informa a companhia.

 

 

 

 

 

 

 

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