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Raízen investirá R$ 1,3 bilhão em usina de Caarapó – MS para produzir E2G

A moagem da companhia nesta safra deverá chegar a 10 milhões de toneladas

Raízen investirá R$ 1,3 bilhão em usina de Caarapó – MS para produzir E2G

A Raízen anunciou investimento de R$ 1,3 bilhão na modernização da usina de Caarapó – MS para a produção de etanol de segunda geração (E2G), em reunião com o governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) durante o MS Day, que acontece na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria), em São Paulo – SP.

“Esse é o primeiro resultado do MS Day, o anúncio da Raízen, junto ao governador Eduardo Riedel, de um investimento de R$ 1,3 bilhão em Mato Grosso do Sul, no município de Caarapó”, comentou o secretário Jaime Verruck.

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Em 2021, a Raízen adquiriu três usinas da Biosev em Mato Grosso do Sul, localizadas em Rio Brilhante e Maracaju e Caarapó. Atualmente a empresa possui 149 mil hectares de cana plantados no Estado, com produção de 508 mil toneladas de açúcar, 398 mil litros de etanol por safra e o maior polo em capacidade de produção. A moagem no ano de 2023 deve chegar a 10 milhões de toneladas. As plantas geram 4,3 mil empregos.

Iniciada em 2021, a expansão no Mato Grosso do Sul garantiu à Raízen um acréscimo de 280 mil hectares de área cultivada de cana. Para os próximos anos, o potencial de crescimento da produção da matéria-prima para a companhia no estado é estimado entre 10% e 15%.

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De acordo com Jaime Verruck, o investimento atende as metas do Governo de Mato Grosso do Sul para produção com sustentabilidade.

“Além da produção de etanol ‘normal’, a partir do bagaço de cana, vamos ter o etanol de segunda geração, que é produzido a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum e do açúcar. Então essa confirmação de investimento, além de gerar mais emprego e mais renda, também tem uma pegada de carbono excepcional. Nós vamos produzir mais etanol isso permite uma ampliação significativa dos créditos de carbono, caminhando na linha do Mato Grosso do Sul e Estado de Carbono neutro”.

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