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Raízen deve investir na construção de duas novas plantas de E2G ainda este ano

Somadas a unidade que está sendo construída em Guariba, totalizam três novas plantas em fase de construção

Durante análise de resultados da Raízen no 3T 21/22, através de teleconferência, realizada na terça-feira (15), Phillipe Casale, Head de RI da companhia, destacou o investimento de 50 milhões de reais neste trimestre focado na construção da segunda planta de etanol de segunda geração, na cidade de Guariba – SP.  Ele disse que também estão previstos o início das obras de outras duas plantas, totalizando três plantas em fase de construção ao longo do ano de 2022/23.

Casale iniciou a apresentação apresentando dados da produção agroindustrial. “Encerramos o período de moagem do ano safra com quase 76 milhões de toneladas de cana processada. A queda de 13% em relação ao ano passado foi reflexo do clima mais seco e dos impactos das geadas que reduziram a disponibilidade de cana na região centro-sul”, disse.

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Phillipe Casale, Head de RI da Raízen

Já a produtividade agrícola, medida em toneladas de ATR/HA, caiu 14%. “Importante reforçar os resultados da nossa jornada para captura de eficiência agrícola e retomada da produtividade da Raízen. O TCH nos nossos canaviais, sofreu menos com o clima mais seco do que a média da indústria, tanto no Estado de São Paulo, quanto na região Centro-Sul. Esse número é ainda mais relevante quando olhamos apenas para cana de primeiro corte, com uma pequena evolução dos nossos dados versus do ano passado, enquanto o estado de São Paulo caiu em média 12%.  Essa métrica é importante, para deixar claro que estamos no caminho certo”.

Ao falar sobre o açúcar, Casale destacou a meta da empresa de alcançar a margem de 90% das vendas de forma direta. “A queda do EBITDA do segmento reflete a menor produção e venda, além da pressão e custos. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo melhor preço da commodity. Queria destacar a evolução dos preços de açúcar realizado e já fixados pela Raízen. Temos preços crescentes e já travados para os próximos anos, o que deve garantir uma evolução do retorno no negócio. Esse cenário mais positivo reflete a menor safra do Brasil com mix mais alcooleiro”, disse.

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Ricardo Mussa, CEO da Raízen

O executivo ressaltou ainda que o crescimento estável da demanda global por açúcar e o nível de preço em dólares não incentiva expansão de capacidade na maior parte dos países produtores. “Seguimos expandindo nossa participação na cadeia de valor do açúcar alcançando 40% das vendas feitas direto ao destino, ou seja, sem intermediário. Nossa meta é alcançar 90% das vendas sendo feitas diretamente aumentando a nossa relevância, e a nossa participação na cadeia global de açúcar”, explicou.

O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, lembrou que “há sempre coisas boas e ruins que vem do mercado. Algumas delas estão fora do nosso controle, mas acho que as que controlamos foram muito boas. Tivemos um ano excelente. Nunca tivemos tanto recorde em todas as linhas aqui na Raízen: em volumes, margem, retorno, realmente o ano foi incrível até agora”.

Mussa destacou o progresso do etanol de segunda geração. “A nossa produtividade, o açúcar que está chegando ao destino diretamente. São coisas muito importantes para a empresa, que vem mantendo resultados muito robustos”, finalizou.

 

 

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