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Raízen chega a 50% das obras na planta de etanol de segunda geração de Guariba - SP

Companhia recebeu a maior peça para a operação da fábrica na última sexta-feira (30)

Planta etanol 2EG da unidade Bonfim em construção
Planta etanol 2EG da unidade Bonfim em construção

A Raízen recebeu na última sexta-feira, dia 30, o maior equipamento da planta dedicada à produção de etanol de segunda geração (E2G), marcando a conclusão de 50% das obras da unidade, localizada no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba – SP.

O “Reactor” de pré-tratamento, que possui 13 metros de comprimento e pesa aproximadamente 55 toneladas, é a maior peça em peso da unidade, que está prevista para ser concluída em 2023.

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Com tecnologia e engenharia feita com exclusividade para a companhia, o equipamento possui fabricação totalmente nacional, tendo sido produzido pela Dedini, com uma liga metálica especial importada da Alemanha. A peça percorreu 204km de Piracicaba, onde fica a sede da Dedini, até Guariba.

“O reator, juntamente com a rosca prensa (Screw press) e o aquecedor (Speed Heater), são responsáveis pelo início da transformação da biomassa em E2G como tecnologia única e exclusiva da Raízen e a chegada desse equipamento representa um marco para o Parque de Bioenergia Bonfim. Com essa entrega, superamos o ponto mais crítico do início do projeto, que era a fabricação dos equipamentos, e conquistamos uma das principais dificuldades do pré-tratamento para o processo de produção do E2G“, comemora Luciano Zamberlan, gerente de projetos da Raízen.

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Luciano Zamberlan

Além da planta em construção em Guariba, desde a safra 2014/15 a companhia já opera outra unidade dedicada à produção de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba -SP.

Em maio deste ano, a empresa anunciou R$2 bilhões em investimentos para a construção de duas novas plantas dedicadas à produção do biocombustível nos Parques de Bioenergia Univalem, em Valparaíso, e Barra, em Barra Bonita, ambas no estado paulista.

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As quatro plantas deverão estar operacionais entre 2023 e 2024 e terão uma capacidade total de aproximadamente 280 milhões de m³ por ano, dos quais 80% já foram comercializados em contratos de longo prazo.

Para Sergio Leme, VP Executivo da Dedini, participar do processo de fabricação dos equipamentos E2G e do projeto do pré-tratamento significa somar sinergias operacionais e logísticas, além de contribuir para o fortalecimento da cadeia de suprimentos nacional.

“A fabricação dos equipamentos foi um desafio importante e inovador na história de 102 anos da Dedini. Nos orgulhamos em fazer parte deste projeto pioneiro e temos certeza que o comprometimento das equipes envolvidas foi chave do sucesso desta operação”.