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Raízen busca equiparar custos entre gerações de etanol

2014-04-07 Evandro Cruz Raizen

Evandro Curtolo da Cruz, gerente de Novas Tecnologias da Raízen, evita afirmar que o etanol 2G será mais barato que o tradicional em um primeiro momento. O representante explica que a Raízen trabalha com um prazo de dois anos para afinar todas as etapas do processo, e então, equiparar o custo do 1G com o 2G.

Fator preponderante para a que questão dos preços são as enzimas. Por não serem fabricadas no Brasil, representam um alto investimento e as empresas buscam formas de baratear a importação do produto. “O desenvolvimento de enzimas, cada vez mais eficientes, tem sido feito de forma consistente ao longo de vários anos e será acelerado quando a escala comercial de etanol celulósico for atingida. Acreditamos que por meio da parceria entre Raízen e Novozymes atingiremos um patamar de custos bastante competitivo nos próximos anos”, explica Cruz.

Sobre a questão do recolhimento da palha no campo, que poderia aumentar ainda mais os custos de produção, o representante da Raízen explica. “Pretendemos enfrentar este desafio trazendo a palha juntamente com a cana e utilizando os sistemas já disponíveis em escala comercial para separação desta”.

A Raízen, grupo formado entre a Cosan e a Shell, pretende inaugurar sua primeira fábrica de etanol de segunda geração em 2014. A unidade, localizada em Piracicaba, SP, custará cerca de R$ 230 milhões e vai produzir 40 milhões de litros do biocombustível a partir de bagaço e palha de cana-de-açúcar.

 

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