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Racionamento pode frear produção industrial em MS

O diretor da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Isaías Bernardini, alertou que o risco de racionamento de energia no país pode frear a expansão de indústrias no Estado. “Qualquer redução do consumo de energia segura a expansão e prejudica as indústrias que já estão estabilizadas, afetando a produção”, declara.

Na avaliação de Bernardini, que também integra a diretoria do Sindal (Sindicato das Indústrias de Fabricação de Açúcar e do Álcool do Estado de Mato Grosso do Sul), caso ocorra racionamento de energia a culpa será dos sucessivos erros do Governo Federal na condução da política energética. “Ela está furada, a União tem de aumentar a geração e diminuir o desperdício”, sugere.

Ele defende que o governo federal faça um programa de eficiência, só assim conseguirá diminuir o consumo gastando ordenadamente. “O Estado precisa aumentar a geração de energia de todas as fontes, principalmente a produzida pela biomassa. Com as instalações de novas usinas de álcool, Mato Grosso do Sul poderia produzir um excedente de energia de dois mil megawatts proveniente da queima de bagaço de cana-de-açúcar”, informa.

Bernardini revela que essas indústrias poderiam iniciar em 2009 a geração de energia, mas faltam linhas de transmissão. “O governo federal não deu importância para a geração de energia pelo bagaço da cana. A produção de energia, para se ter uma idéia, é um terceiro produto das usinas, pois não tem como ser escoada por falta de linhas de transmissão”, explica, destacando a falha de planejamento da União. (João Prestes, com informações da assessoria)

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