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Racionalização na forma de uso é o segredo na aplicação de biológicos

No Grupo Olho D’água o manejo com a utilização desses insumos é antecedido por criteriosa avaliação

Racionalização na forma de uso é o segredo na aplicação de biológicos

Condições vegetativas das plantas, época de aplicação, condições ambientais, qualidade de produtos e formação da calda, são alguns dos itens observados pelas usinas do Grupo Olho D’água antes da aplicação de insumos biológicos no manejo.

Em sua participação no CANABIO23, realizado nesta quarta e quinta-feira (24 e 25), no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto – SP, Marcos Ferreira de Mendonça, assessor de Diretoria do Grupo, destacou que um dos principais pontos que devem ser levados em consideração é a racionalização do uso de insumos. “Não adianta nada, usar o biológico de qualquer forma”, advertiu Mendonça, que falou sobre “Manejo da Nutrição e Bioestimulantes via Foliar no Grupo Olho D’água”.

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Com três unidades sediadas em Pernambuco, Piauí e na Paraíba, o grupo na safra 2022/23 apresentou uma moagem de 4.734.909 toneladas de cana-de-açúcar, ocupando uma área de 51.000 hectares. Mendonça informou que a definição dos tratamentos a serem utilizados se dá após resultados de trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, monitoramento da fertilidade dos solos, análises foliares e demanda nutricional da cultura.

As exigências nutricionais, são divididas em 4 etapas que vão da germinação e estabelecimento; crescimento vegetativo; floração e reprodução; e maturação.

Mendonça lembra que é preciso critério na hora de aplicação e chama a atenção para a recente dificuldade que as usinas enfrentam com a aplicação área.

“Uma dificuldade são alguns projetos de lei que querem impedir a aplicação aérea, sem que estejam baseados em dados técnicos, o que dificulta a operacionalização do trabalho”, disse.  Segundo ele, esses projetos se baseiam em casos isolados de uso inadequado da forma de aplicação.