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Quer comprar o avião do usineiro João Lyra?

O jornal Extra, de Alagoas, divulga, em reportagem de José Fernando Martins, que Luiz Henrique da Silva Cunha, administrador judicial da Massa Falida Laginha Agroindustrial,do empresário e ex-deputado federal João Lyra, pediu a autorização para a venda antecipada e direta do bimotor Carajá da Embraer PT-RVT.

Fabricado em 1985 e avaliado em R$ 300 mil, a aeronave está sem funcionar desde dezembro de 2011. Conforme os argumentos processuais, o bem carece de conserto e manutenção, que são excessivamente dispendiosos, e a massa não dispõe de recursos necessários para tal finalidade.

O juiz Kleber Borba acatou o pedido e justificou nos autos que, por ser um procedimento demorado, a venda da aeronave será realizada sem leilão. 11120_ext_arquivo

Cunha também requereu ao magistrado a autorização para a venda antecipada da cana-de-açúcar da massa falida, plantada nas regiões Nordeste e Sudeste e a prorrogação do prazo para a prestação de contas referente ao mês de agosto, argumentando não ter havido o fornecimento do extrato bancário do referido mês da conta corrente da massa falida pela instituição financeira bancária.

Mudanças

Segundo o jornal Extra, após o advogado Luiz Henrique da Silva Cunha deixar o cargo de gestor judicial para se tornar o administrador da massa, agora é a vez do Comitê de Credores sofrer alteração.

Quem deve assumir como relator do comitê que representa os ex-funcionários do grupo é o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar no Estado de Alagoas (STIA/AL), Jackson de Lima. A ordem do juiz de Coruripe, Kleber Borba, foi publicada nos autos do processo no dia 2 deste mês.

Com cerca de 10 mil trabalhadores na lista de espera para receberem salários e direitos, o processo da Laginha ainda tem o desafio de quitar todas as dívidas com bancos e fornecedores. Para isso, é necessário correr contra o tempo e a depredação do patrimônio para angariar R$ 2 bilhões com a venda das cinco usinas do grupo, sendo três localizadas em Alagoas e duas em Minas Gerais.

A usina Uruba, de Atalaia, foi a primeira a ser arrendada e voltará a moer safra da cana em novembro. Quem assumiu o empreendimento foi a Cooperativa da Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale de Satuba (Coopervales), que arrendou a unidade e vai administrar a moagem.

 

 

 

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