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Quem trocou garante estar satisfeito

O sucesso dos modelos bicombustíveis no mercado de novos já começa a se refletir no segmento de carros de segunda mão. Isso porque, embora a oferta ainda seja concentrada principalmente entre os modelos com preços acima de R$ 30 mil, com alguma procura é possível encontrar veículos rodados com essa tecnologia.

De acordo com consumidores, seja novo ou usado, a principal vantagem de trocar um carro a gasolina por outro flexível é a mesma: economia.

A empresária artística Isabelle Stein é uma das que se dizem satisfeitas com a mudança. Em novembro do ano passado, ela trocou seu Fiesta 1.0 Supercharger a gasolina por um Fox 1.6 Total Flex 2004. Na época eu procurava por um carro mais potente e o fato de a tecnologia bicombustível ser uma forte tendência de mercado foi determinante na hora da compra, explica a empresária.

O Fox comprado por Isabelle era usado como veículo de testdrive por clientes da concessionária Volkswagen Primo Rossi e tinha menos de 600 km rodados – hoje o hodômetro marca pouco mais de 18 mil km. Como o preço do litro do álcool na capital é bem menor que o da gasolina, passei a economizar muito com combustível. Não tenho do que me queixar. Recomendo o carro bicombustível para todo mundo, diz ela.

A dentista Camila Sgardi partilha da opinião de Isabelle. Ela também trocou seu modelo a gasolina, um Peugeot 206, por um modelo flexível seminovo, há pouco mais de seis meses.

Para Camila, que agora roda com um Chevrolet Meriva Flexpower 1.8, o fato de poder optar entre gasolina ou álcool na hora de abastecer é a maior vantagem do carro. No começo eu só abastecia com álcool. Atualmente também ponho um pouco de gasolina toda vez que encho o tanque. Faço isso porque acho que assim o carro fica mais econômico. Carlos Alberto Garbosa, da empresa de consultoria automobilística ADK pondera que, embora o consumidor esteja muito interessado pelos modelos flexíveis, há outros fatores que devem ser considerados na hora de se optar por um usado.

Segundo ele, aspectos como estado de conservação, cor e equipamentos opcionais muitas vezes podem valer mais para um determinado tipo de consumidor que o fato de o carro ser bicombustível. Vamos supor que haja um veículo flexível com 90 mil km oferecido pelo mesmo preço de um outro carro de mesmo modelo, ano e versão de acabamento movido a gasolina com 20 mil km. Não há porque o consumidor não comprar o segundo. T.O.

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