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Queda esperada para o álcool não garante interrupção no preço da gasolina, diz presidente da Petrobras Biocombustível

O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, afirmou que a queda no preço do etanol anidro, esperada para o início da nova safra, não é garantia de que o preço da gasolina deve deixar de subir. Ele lembrou que o etanol representa apenas 25% do custo total da gasolina. Desde a semana passada, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, vem repetindo que a companhia terá de aumentar o preço da gasolina caso a cotação do barril do petróleo permaneça em níveis próximos ao atual, acima de US$ 120.

– A queda no preço do etanol pode estimular a redução do preço da gasolina, mas não é garantia – disse Rossetto, após uma visita à Companhia Energética São José, que pertence ao Grupo Guarani, instalada na cidade de Colina, no interior de São Paulo.

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Rossetto disse que a Petrobras Biocombustivel vai ampliar o investimento de US$ 1,9 bilhão na produção de etanol. Os novos investimentos serão anunciados em maio. Ele afirmou que o objetivo é atender a demanda, que tem crescido bastante, acompanhando a evolução no mercado dos veículos flex, movidos a álcool ou gasolina.

Atualmente, 90% dos carros novos saem de fábrica com motor flex e 45% da frota nacional já é formada por veículos bicombustíveis.

A Petrobras Biocombustível vai inaugurar em junho uma destilaria para produzir 100 milhões de litros de etanol. O projeto tem investimento de R$ 767,4 milhões, que já foram anunciados pelo Grupo Guarani. A Petrobras tem participação de 31,4% no grupo.

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