JornalCana

Quebra de 25% da safra beira à calamidade no Maranhão

A situação do setor sucroenergético no estado do Maranhão é preocupante. A presidente do Sindicanalcool, Cintia Ticianelli conta que, em função da seca e com as traquinagens do El Niño, a região contabilizou grandes prejuízos. A seca vem desde 2015 e piorou em 2016.

Esta falta de chuva trouxe resultados devastadores, lembra. “No Nordeste a situação é dramática e trágica. Posso dizer que chegamos em um ponto de calamidade pública, com 25% de quebra”, lamenta a presidente. Porém, essa quebra de produção tem sido suprida pelas entradas de etanol importado pelo porto de Itaqui, MA.

O porto está constantemente sendo aperfeiçoado na parte de granéis sólidos e o terminal líquido continua a crescer, mantendo o foco no etanol para atender a demanda do estado. Tem como função principal servir como corredor de entrada e saída dos produtos, mas para Cintia é preciso olhar com cautela. “Os produtos importados devem permanecer no Maranhão, porém, apenas em período de entressafra, para não competir com nossas unidades locais e causar mais prejuízo”, explica.

A presidente Cintia lembra que não há o que se fazer em relação ao clima. É necessário esperar bons resultados da La Niña para recuperar a safra. “Temos que encarar a seca, todos estão lutando, as crises existem e temos que encarar”, finaliza Cintia.

Leia matéria completa clicando aqui.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram