Quais são os principais pontos focais de custos agroindustriais da safra de cana 21/22

Atualmente, cerca de 80% dos custos agroindustriais estão relacionados a custos fixos e 20% a custos variáveis. Sendo que, o principal fator diluidor desse custo, nas últimas duas safras foi o volume de cana-de-açúcar, que teve um acréscimo de aproximadamente 2,65% do volume total processado na safra 2019/20 para a 2020/21. 

LEIA MAIS > Qual foi o custo total de produção da cana própria na safra de cana 20/21

Esses fatores também determinaram o cenário atual dos preços dos subprodutos da cana, principalmente do açúcar e do etanol, que chamam a atenção devido aos bons valores. “O preço do açúcar acumulado, até esse momento, está em torno de 116 reais a saca. O litro de etanol custa cerca de 2,91. Números expressivos que historicamente estão nos maiores patamares que já tivemos”, comenta Eder Paz, Controle e Qualidade da Usina São Domingos e coordenador do (Gegis), Grupo de Estudos em Gestão Industrial do Setor Sucroenergético. 

Todavia, com as previsões de retração na produção de cana colhida devido às intempéries climáticas do ciclo passado é necessário observar alguns pontos focais determinantes para os custos agroindustriais da safra de cana 21/22. “Especialmente, os que medem a eficiência geral da indústria e os custos indiretos; e na agrícola, o custo de depreciação hora da das colhedoras, custos com transporte e prospecção de áreas”. 

Paz, trará um panorama completo sobre esses pontos focais durante a 2ª sessão do Webinar JornalCana – Custos, Perdas e Gestão Agroindustrial – Os desafios da safra 21/22, que acontece na quarta-feira, 9/6, às 19h.

O painel online apresentado pelo jornalista Josias Messias, terá as presenças de:

Eder Paz, Controle e Qualidade da Usina São Domingos

Helton de Oliveira, gerente industrial da Usina Santa Adélia – Jaboticabal

João Botão Rosa, professor e gestor de Novos Projetos do Pecege