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´Protocolo de Kyoto quer mudar a matriz energética mundial´

O Protocolo de Kyoto não só não quer “preservar” como quer mudar – e de preferência rápida e radicalmente – a matriz energética mundial, hoje baseada em fontes de abastecimento fósseis, não renováveis, poluidoras concentradoras de riquezas, geradoras de problemas econômicos, sociais e políticos e que, ainda por cima, geram também o efeito estufa que está provocando a mudança do clima na Terra.

A afirmação é de Laura Tetti, socióloga, especialista e consultora em meio ambiente da Unica – União da Agroindustria Canavieira de São Paulo.

De acordo com a especialista, nos países do mundo, mais 80% dos recursos energéticos vitais à sobrevivência humana são de origem fóssil (e a imensa maioria do pouco que não depende do carvão, gás ou petróleo se baseia na controvertida e ameaçadora energia nuclear – que, aliás, também é finita, poluidora, etc. e etc.). “E isso é um imenso problema, pois exige mudanças na base que ampara o estilo de vida que definimos como civilizado (para não exagerar e dizer ´desenvolvido´”.

Para ela, qualquer coisa que afete a maneira como se lida com os recursos que amparam a energia mundial (e nunca é demais repetir: o petróleo, o gás e o carvão), geram problemas e traumas terríveis.

“Só para dar um exemplo, até as pedras sabem que a presença dos EUA no Iraque se explica por interesses do Presidente Bush em ter algum controle nas reservas de petróleo da região. Além dos desastres inerentes à guerra, o resultado mais palpável dessa iniciativa, foi o de ter deixado o cobiçado petróleo (dos carrões americanos e do modelo de transporte adotado em todo o mundo) muito mais ameaçado e ultrapassando a faixa de US$ 50 dólares o barril”, frisa.

Confira artigo completo em “Opiniões” deste site.

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