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Promessa de R$ 82,9 bi

O desempenho do agronegócio de Minas Gerais indica que o estado poderá apurar, este ano, o segundo maior PIB do setor – índice que mede a produção de bens e serviços – dos últimos 10 anos, conforme estudo encomendado ao Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

As projeções são de que o segmento deverá crescer 3,16% em comparação ao ano passado, chegando a uma movimentação de R$ 82,9 bilhões. As estimativas foram feitas com base nos números registrados no primeiro bimestre. A cifra, se confirmada, só perderá para o resultado de 2008, que corresponde a R$ 87,7 bilhões, em valores atualizados.

O levantamento de dados incluiu quatro áreas do agronegócio: setor básico, insumos, distribuição e agroindústria. “O resultado do primeiro bimestre indica uma boa recuperação do setor, que havia registrado redução de 6,2% em 2009”, diz o secretário da Agricultura de Minas, Gilman Viana Rodrigues. Apesar da pequena redução da safra de grãos este ano, de cerca de 3%,com queda de volume e preço nas culturas do milho e feijão, o PIB do setor agrícola foi o grande destaque de janeiro e fevereiro.

“O PIB do agronegócio da agricultura teve uma recuperação de 5,4% em relação ao ano de 2009, impulsionado pelo setor sucroalcooleiro”, explica o secretário. No caso do café, também houve aumento da produção e dos preços. O estudo do Cepea indica que todos os segmentos da agricultura tiveram crescimento: setor básico (1,16%), insumos (4,62%), agroindústria (8,27%) e distribuição (6,61%).

A pecuária também exibiu crescimento no primeiro bimestre, embora num ritmo menor. “A expansão foi de 0,47% no período, invertendo o resultado negativo verificado em janeiro”, informa o presidente da Faemg, Roberto Simões. Segundo ele, dentro da porteira, a bovinocultura de leite e a suinocultura apresentaram forte elevação do faturamento, com preços e volume em alta. Nesse grupo, houve aumento da receita dos segmentos básico (0,60%), da agroindústria (0,63%) e distribuição (0,61%). Já o grupo de insumos apresentou retração, de 0,93%.

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