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Projetos do PAC e de setores afetados pelo câmbio terão prioridade do BNDES, diz Coutinho

Os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no início do ano pelo governo, assim como os setores mais afetados pela valorização do real, vão receber atenção maior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse hoje seu novo presidente, Luciano Coutinho. “O BNDES já estava sintonizado com o PAC. Vamos reforçar o que estava sendo feito”, afirmou. Entre os projetos que devem receber apoio do banco de fomento estão a ferrovia Norte-Sul e a hidrelétrica de Estreito, a ser instalada no Rio Tocantins, em municípios do Maranhão e do estado de Tocantins.

Já os setores afetados pela enxurrada de importações, devido à valorização do real, como vestuário e calçados, devem ganhar condições de financiamento mais favoráveis do BNDES dentro de um série de medidas a serem lançadas pelo Ministério da Fazenda. “O Ministério da Fazenda estuda um conjunto de medidas. No que toca ao BNDES, vamos estudar a melhora das condições de financiamento, eventualmente pensar nos spreads, facilitar a capitalização dessas empresas no mercado”, disse o novo presidente do banco de fomento. Ele, entretanto, afirmou que a carteira de projetos em mineração, siderurgia, celulose, agronegócios e etanol – segmentos que vivem um momento favorável de preços internacionais e de investimentos – continuarão a receber financiamento do banco.

O BNDES também vai implementar metas operacionais, ainda não definidas, para tornar mais rápida a liberação dos empréstimos às empresas. “Vamos encontrar mecanismos para acelerar e ter grande produtividade na operação do banco. Esse é um objetivo em que terei muita preocupação”, disse Coutinho. Hoje, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, criticou a lentidão do BNDES na aprovação dos pedidos de empréstimo.

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