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Projeção menos positiva para os biocombustíveis

A produção global de biocombustíveis deverá crescer na próxima década, embora o ritmo desse avanço tenda a ser mais lento que o dos últimos anos, indicam projeções de longo prazo divulgadas na segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Entre 2013 e 2022, a oferta dos principais produtores globais (EUA, Brasil, União Europeia, Argentina, Canadá, China, e Indonésia) deverá subir em cerca de 30% no caso do biodiesel e em 40% no do etanol. Para o USDA, a expectativa de desaceleração na produção de etanol nos EUA pesará sobre a oferta global de biocombustíveis.

A estimativa é que 35% da colheita de milho nos EUA vá para a produção de etanol nos próximos dez anos, o equivalente a 136,5 milhões de toneladas – em 2011/12, o etanol abocanhou 40% da colheita, ou 127 milhões de toneladas.

Argentina e Brasil devem seguir na liderança das exportações mundiais de biocombustíveis. Os argentinos seguirão especializados em biodiesel de soja, e o Brasil, em etanol de cana. No Brasil, a projeção é de que a produção de etanol cresça 90%, especialmente para suprir o aumento da demanda nacional. As exportações para UE e EUA devem aumentar. Na Argentina, a produção de biodiesel deve registrar alta de 80% até 2022.

Já a UE seguirá como o maior bloco importador de biocombustíveis até 2022, mesmo com a ampliação da produção de biodiesel e etanol no bloco – 45% e 60%, respectivamente. Os europeus devem elevar a produção e a importação de grãos e oleaginosas.

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