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Produtores e usina inovam na pesagem e análise da cana no Brasil

O processo, que avalia o teor de açúcar, é indispensável para a definição do valor da matéria-prima fornecida pelos agricultores. A usina Estreliana, de Ribeirão (PE), transferiu essas etapas para técnicos da Associação dos Fornecedores de Cana do Estado (AFCP) desde o início da safra atual.

“A iniciativa é resultado de um convênio experimental entre a AFCP e a usina Estreliana”, conta Alexandre Andrade Lima, presidente da órgão de classe dos canavieiros, que mantêm uma equipe técnica preparada nos setores de pesagem e no laboratório da usina 24 horas por dia. Os resultados têm gerado grande satisfação para os fornecedores de cana e a própria unidade industrial, já que tem estimulando os agricultores a fornecerem sua cana para o local, porque a inovação confere legitimidade para os envolvidos nas etapas da pesagem e da análise das taxas de açúcar recuperáveis (ATR).

A maior parcela da cana processada pela unidade industrial provêm da cana dos produtores independentes na região. Estreliana esmagou 500 mil toneladas na última safra. Andrade Lima, que também preside a União Nordestina dos Produtores de Cana e a Associação dos Plantadores de Cana do Brasil, parabeniza a unidade por sua atitude onde trás maior credibilidade e fortalece toda a cadeia produtiva.

Lima aproveita para sugerir que o convênio entre a usina Estreliana e a AFCP seja mantido para a próxima safra, bem como que outras usinas pernambucanas e do Brasil sigam o mesmo exemplo de boas práticas, o que indispensável para todo o setor sucroenergético nacional.

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