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Produtores de cana adiam discussão sobre subsídio

Instalada ontem pela manhã na sala de reuniões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas tecimento, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cana-de-açúcar só terá sua primeira reunião de trabalho dentro de mais 30 dias.

No entanto, esse primeiro encontro serviu para definir – desde já – pontos de vistas, interesses localizados e as estratégias dos diversos segmentos (fornecedores de cana, produtores de açúcar e álcool, prestadores de serviços e indústrias de máquinas e equipamentos) que integram o órgão.

Os representantes dos fornecedores e usineiros do Nordeste definiram, em conversas isoladas uma estratégia comum em torno da questão mais importante para o setor sucroalcooleiro na região, o Programa de Equalização de Custos da Cana-de-açúcar, também conhecido como subsídio.

A estratégia – “Vamos correr por fora”, antecipou o presidente do Sindaçúcar (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool) de Alagoas, Pedro Robério Nogueira. “Entendemos que o momento não é apropriado para levar essa discussão para a Câmara”, concordou o presidente da União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida), Edgar Antunes.

“Vamos encaminhar a questão diretamente ao ministro Roberto Rodrigues e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois ela deverá ser encaminhada para receber a avalição e aprovação da Câmara”, completou.

Além de Robério e Antunes, outro alagoano com assento na Câmara, o empresário Carlos Gilberto Farias, presidente do Sindaçúcar da Bahia, também concorda com a estratégia. “O tema pode enfrentar resistência de empresários do Centro-sul por questões absolutamente pontuais. Para evitar o desgaste, acredito que é melhor fortalecer politicamente a equalização, antes de submetê-la a discussão da Câmara”, resumiu.

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