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Produtor de etanol rejeita importação

Representantes de entidades do setor sucroenergético participaram na última quinta-feira de um seminário na Agência Nacional de Petróleo (ANP) em que defenderam a manutenção da Resolução 58, de outubro de 2014, que proíbe as distribuidoras de combustíveis de importar etanol. A principal alegação é que a produção nacional abastece todo o mercado interno, chegando a gerar excedentes, que são exportados.

“É preciso que ocorram incentivos através da regulação, e a ANP deve ocupar esse espaço tentando não só atuar de forma reativa, mas atuar de forma preventiva, estimulando a produção de excedentes, porque é importante que a indústria seja fortalecida para manter os empregos formais e movimentar a economia”, afirmou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha. “O câmbio favorece as exportações, mas a ANP vem se preocupando com importações de diesel e gasolina. Não se pode confundir derivados de petróleo com o etanol. É importante que se fomente uma política previsível de regras de preço”, acrescentou.

A ANP se comprometeu a marcar audiências públicas para debater o assunto com mais profundidade. “Não dá para por em risco toda a cadeia produtiva do Brasil. Só no Nordeste, o setor gera 300 mil empregos formais”, finalizou Cunha.

(Fonte: Folha de Pernambuco)

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